O experiente goleiro Léo
Flores é a segurança do Cesso contra o Tigres. Foto: Gabriel Farias.
O jogo entre Campos 1 x 1
Bonsucesso (04/03) ficou marcado pela fragilidade emocional de alguns jogadores
e comissão técnica. Nesse jogo foram expulsos 3 atletas (Jussa por agressão,
Ramon por reclamação no banco de reservas e Geovani por reclamação após o
término da partida) e mais o treinador Duílio, também por reclamação. Expulsões
desnecessárias em momentos que a equipe estava bem em campo, vantagem no placar
e depois da consolidação do resultado. O Bonsuça poderia voltar mais tranquilo
para o último jogo, mas agora precisa trabalhar a substituição ideal desses atletas
e também preparar o emocional da galera para as dificuldades da partida. O
Tigres está rebaixado, mas não está morto! Portanto, a equipe precisa estar bem
fisicamente e emocionalmente para receber a “fera da baixada” que pode
dificultar nossa classificação e fazer um agrado ao Campos. O jogo contra o
Tigres (última rodada – definição do rebaixamento) será em Moça Bonita (Estádio
Proletário – Bangu) no próximo sábado (11/03) às 15h30.
O goleiro Léo Flores, 38
anos, experiente profissional, respondeu ao assunto no site FutRio:
“Eu já estou há muito tempo
nessa estrada e jogos assim ainda me dão tesão de continuar jogando.
Infelizmente futebol é uma coisa muito estranha. Acontecem muitas coisas que a
gente fica chateado e eu achei que não tinha que ser expulso só o meu jogador (Jussa,
no lance com Jadinho, do Campos), mas também o outro jogador. Mas não compete a
mim falar de arbitragem. Compete a mim treinar, jogar e fazer de tudo para o
Bonsucesso sair dessa situação”.
Como controlar “os nervos”?
O “paredão rubro anil” explica:
“O nervo fica a flor da pele
e sabemos que tem muita coisa envolvida nisso. É difícil, mas conversei com
alguns no vestiário. No fim do jogo, pega a bola, leva para o fundo, segura
mais o jogo. Isso daí é aprendizado. Eu estou com 38 anos e já passei por isso
pra caramba. Eles que estão começando agora vão aprender o que não pode fazer.
Não adianta. Acabou o jogo, mas nosso time tem peça de reposição, vai lutar e
vamos morrer atirando”.
E assim o “goleirão” Léo Flores
encerra a matéria:
“A gente sabia que o jogo ia
ser muito difícil. O campo (do Ferreirão) é apertado e eles estão acostumados.
Preparamos a cabeça e treinamos muito. Ficamos com um a menos, mas lutamos,
colocamos o coração e esse resultado foi muito importante”.
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