sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Aniversário do Bonsucesso:105 anos!



Imagem: Enzo Vianna.

“E Nascia o Bonsucesso.”

Naquele tempo – 1913 – a data era um feriado nacional: 12 de outubro. O dia, por sua vez, era de sol. Cada qual de sua forma, um fato e outro contribuíram para que o ideal fosse uma verdade concreta: a fundação do Bonsucesso Futebol Clube. E isto ficou perfeitamente cimentado na reunião que um grupo de rapazes realizou na casa (situada na antiga Estrada da Penha; hoje, rua Cardoso de Moras), de Alamiro Leitão, que era um dos que mais se devotavam à causa. E tanto ficou que se assinou ata de fundação, a qual recolheu os nomes de Sebastião de Sousa Araújo, Antônio Botelho de Araújo, Giovani Leandro da Mota, Aníbal Soares de Alvarenga, Alvaro Soares de Alvarenga, Alberto de Sousa Carvalho, Antonelli de Abreu Coutinho, Plínio de Abreu Coutinho, Antônio França Leite, Antônio Pinto Valença, Paulo de Sousa Carvalho, Custódio Costa Fróis, Venâncio Gomes, Miguel Onida, Jurema Araújo, Carlos Natal, Henrique Amaral, Otávio Xavier, Cândido Stoffer, Mauricio Bruner e Jorge Mertens, além do próprio Alamiro Leitão.

Fundado o clube, tratou-se ato contínuo, de se eleger a diretoria, que ficou assim constituída: Francisco da Silva Leitão, presidente; Cândido Stoffer, secretário; Jorge Mertens, tesoureiro; Alamiro Leitão, diretor de esportes; e, Venâncio Gomes, procurador.

Cinco dias após, ou seja, no dia 17, o Bonsucesso realizava seu primeiro jogo de futebol. Fazendo jus ao seu nome, estreava triunfalmente, pois bateu o Riachuelense, por 3 a 2. E seu quadro era este: Cândido; Alamiro e Quinquim; Benício, Giovani e Jurema; Botelho, Parafuso, Quincas, Pedro e Antônio.

Registros da História.

Os anais da Federação Metropolitana de Futebol, edição de 1952, redigida pelo sr Serzedelo Machado, contam um pouco da história político-esportiva do Bonsucesso. Trechos da redação:

Dois anos após, já havia alcançado a primeira divisão, Série B, onde se sagrou vencedor e adquiriu o direito de disputar com o Vasco, vencedor da Série A, o título de campeão da cidade. Foi vencido em renhida pugna, que se decidiu na terceira prorrogação, depois de 132 minutos, com um gol de Russinho. Obteve o vice-campeonato.

Em 1925, filiou-se à A.M.E.A. e foi incluído na segunda divisão, onde conquistou, pela segunda vez, um tri-campeonato (na categoria): 1926 – 1927 – 1928.

Em 1929, foi promovido à divisão principal da A.M.E.A. A estreia foi contra o C.R. do Flamengo, no antigo campo da rua Paissandu. O resultado foi um honroso empate de três gols."

Em 1933, com a implantação do profissionalismo, filiou-se como fundador à Liga Carioca. Concorreu ao primeiro Torneio Rio-São Paulo”. Em 1937, quando teve lugar a pacificação, continuou a figurar na Divisão Principal (L.F.R.J.).

Em 1939, o Bonsucesso F.C. conquistou o título de Campeão Carioca de Juvenis. Com a oficialização dos esportes, novas normas foram traçadas e, consequentemente, surgiu a Federação Metropolitana de Futebol, onde o encontrou filiado, na categoria de fundador.

O pranteado Francisco Alves, o maior seresteiro de todos os tempos da música popular brasileira, vestiu a camiseta gloriosa do Bonsucesso. Rapazola, abandonava às vezes o violão, emudecia sua voz de cantor e ia para o campo jogar no terceiro quadro rubro-anil. E, mesmo quando largou definitivamente as chuteiras, jamais deixou de ligar sua vida à agremiação de Teixeira de Castro.

A 1ª Equipe de 1913.

Campeão de 1921.

Campeão no Basquete em 1932.

A “Equipe Academia” de 1932 com Leônidas e Gradim.

Campeão Juvenil de 1939.

Presidente da Bolívia recebe o Bonsucesso.

Fonte: Jornal Diário de Notícias, 30/01/1955, gentilmente cedido por Fábio Pinho.

Parabéns Bonsucesso! 
O teu lugar é na elite do futebol!

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