quarta-feira, 8 de março de 2017

“Muita calma nessa hora”!



O experiente goleiro Léo Flores é a segurança do Cesso contra o Tigres. Foto: Gabriel Farias.

O jogo entre Campos 1 x 1 Bonsucesso (04/03) ficou marcado pela fragilidade emocional de alguns jogadores e comissão técnica. Nesse jogo foram expulsos 3 atletas (Jussa por agressão, Ramon por reclamação no banco de reservas e Geovani por reclamação após o término da partida) e mais o treinador Duílio, também por reclamação. Expulsões desnecessárias em momentos que a equipe estava bem em campo, vantagem no placar e depois da consolidação do resultado. O Bonsuça poderia voltar mais tranquilo para o último jogo, mas agora precisa trabalhar a substituição ideal desses atletas e também preparar o emocional da galera para as dificuldades da partida. O Tigres está rebaixado, mas não está morto! Portanto, a equipe precisa estar bem fisicamente e emocionalmente para receber a “fera da baixada” que pode dificultar nossa classificação e fazer um agrado ao Campos. O jogo contra o Tigres (última rodada – definição do rebaixamento) será em Moça Bonita (Estádio Proletário – Bangu) no próximo sábado (11/03) às 15h30.

O goleiro Léo Flores, 38 anos, experiente profissional, respondeu ao assunto no site FutRio:

Eu já estou há muito tempo nessa estrada e jogos assim ainda me dão tesão de continuar jogando. Infelizmente futebol é uma coisa muito estranha. Acontecem muitas coisas que a gente fica chateado e eu achei que não tinha que ser expulso só o meu jogador (Jussa, no lance com Jadinho, do Campos), mas também o outro jogador. Mas não compete a mim falar de arbitragem. Compete a mim treinar, jogar e fazer de tudo para o Bonsucesso sair dessa situação.

Como controlar “os nervos”? O “paredão rubro anil” explica:

O nervo fica a flor da pele e sabemos que tem muita coisa envolvida nisso. É difícil, mas conversei com alguns no vestiário. No fim do jogo, pega a bola, leva para o fundo, segura mais o jogo. Isso daí é aprendizado. Eu estou com 38 anos e já passei por isso pra caramba. Eles que estão começando agora vão aprender o que não pode fazer. Não adianta. Acabou o jogo, mas nosso time tem peça de reposição, vai lutar e vamos morrer atirando.

E assim o “goleirão” Léo Flores encerra a matéria:

A gente sabia que o jogo ia ser muito difícil. O campo (do Ferreirão) é apertado e eles estão acostumados. Preparamos a cabeça e treinamos muito. Ficamos com um a menos, mas lutamos, colocamos o coração e esse resultado foi muito importante.

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